30 de janeiro
Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos
As
primeiras histórias em quadrinhos datam da Pré-História, visto que os homens das
cavernas já pintavam nas paredes o que lhes acontecia. No início do século XX,
contudo, foi definido o conceito de histórias em quadrinhos, e sua técnica
começou a ser desenvolvida.
Há vários precursores das histórias em
quadrinhos, destacando-se o brasileiro Angelo Agostini, embora haja quem diga
que a primeira criação surgiu com Richard Fenton Outcault, em The Yellow Kid, de
1863. Foi Outcault quem introduziu o "balão", no qual são escritas as falas dos
personagens.
Nas primeiras fases das histórias em quadrinhos, os
argumentos eram apresentadas aventuras de crianças e bichinhos, com muito humor.
Em 1929, as histórias em quadrinhos ganharam muita popularidade; na década de
1930, o gênero "aventura" foi incorporado às histórias. A Era de Ouro, como
ficou conhecida essa fase, teve seu auge com personagens como: Flash Gordon, de
Alex Raymond; Dick Tracy, de Chester Gould; Tarzan, uma adaptação de Harold
Foster para o personagem de E. R. Burroughs (do livro Tarzan, o filho das
selvas).
Nessa nova fase, surgiu mais um gênero, tipicamente americano:
o super-herói, como o Super-Homem, de Siegel e Shuster.
As histórias em
quadrinhos significaram mais do que um simples divertimento. O governo americano
as utilizava como armas ideológicas para elevar o moral dos soldados e do povo
em época de guerra. Alguns personagens em quadrinhos se alistaram na Segunda
Guerra Mundial, incentivando jovens americanos a tomar a mesma postura. O herói
que mais teve presença nesse período foi o Capitão América, de Jack Kirby e Joe
Simon.
Na década de 1940, foi criado o formato das revistas em
quadrinhos que se conhece até hoje, e foi assim que estas chegaram ao Brasil,
nesse ano.
Na década de 1950, as histórias em quadrinhos sofreram uma
crise de identidade e foram duramente criticadas em razão de seu teor de indução
em massa. Foi criado, então, um Código de Ética, mas nesses tempos de liberdade
de criação e expressão reduzidas, os roteiros das histórias foram camuflados com
textos aparentemente inofensivos que induziam nas entrelinhas.
Na década
de 1960, voltou com força total o gênero dos super-heróis, como o Homem-Aranha,
criado por Stan Lee e Esteve Ditko.
Nessa mesma década e a partir da década
de 1970, os quadrinhos underground - com temas que abordavam o subconsciente
norte-americano, as crises existenciais, os auto questionamento -, criados por
Robert Crumb, fizeram e ainda fazem sucesso.
No Brasil, vários
cartunistas ganharam destaque pela criatividade: Henfil (personagens: Graúna e
Zeferino), Ziraldo (personagens: Pererê e Menino Maluquinho), Péricles
(personagem: O Amigo da Onça), Maurício de Sousa (personagens: Cebolinha, Mônica
, Cascão ), Fernando Gonsales (personagem: Níquel Náusea), Angeli (personagem:
Rebordosa), Millôr Fernandes, entre outros.
Referência:
Datas
comemorativas: cívicas e históricas